quinta-feira, agosto 17, 2006


No fundo do mar, encontro uma concha. Simples. Tão simples como a palma da tua mão cheia de esperança. Seus contornos assemelham-se em tudo os teus. Quando a toco, sinto que toco todas as suas vidas anteriores, sinto a mão de todas as mulheres que sorriram para ela, todas as crianças que com adornaram os seus momentaneos castelos de areia. Seremos vitimas do destino, quando nos juntaram? ou será um rasgo de imprevisiblidade e de acaso que nos junto...a minha pele e a tua forma?

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