Valete - Anti-herói
Valete
Los que le cierran el camino a la revolución pacífica,
le abren al mismo tiempo el camino a la revolución
violenta
Só se pode fazer isto uma vez
Eu cresci num quarto trancado com livros de Marx e
Pepetela
Alimentado por parágrafos de Nélson Mandela
Foi esta a fonte do ódio que agora já não escondo
Este foi o som que eu inalei na voz de Zeca Afonso
Ninguém me separa deste Guevara que eu tenho em mim
E podes ver na minha cara a raiva de Lenine
Eu choro este sangue que devora o espírito
E choca os mais sensíveis, e torna-me um monstro como
Estaline
Valete aka Ciclone Underground, nigga
O filho do bastardo da vossa opressão, nigga
Eu tenho nos meus olhos a cor da insurreição, nigga
Eu sou mau quando me metes com o microfone na mão
(tshk hun)
Eu desenterro vítimas de genocídio capitalista
E levo mais comigo para a rebelião
Eu sou o primeiro a marchar para esta revolução
Tu és o primeiro a bazar na hora da intervenção
Eu vim para ressuscitar o ........... (?) de Arafat
E os nossos homens de combate através desta canção
Pai, eu tatuei no meu peito a tua imagem
Para respirar através dela a tua batalha e a tua
coragem
Hoje eu trago nos meus braços a tua alma e a tua
mensagem
E as escumalhas não sabem que jamais irão levar
vantagem
Nós vestimos a farda de Xanana
E levamos drama do terceiro mundo à casa branca
Chillamos com a mesma gana de tropas em Havana
E com a resistência suburbana dessa convicção cubana
Toma esta ira psicopata deste filho de Zapata
Activismo de vanguarda é o registo de som
Eu trago a obstinação com que Luther King abalou
E a mesma solução todo o meu people sonhou
Eu sou aquele mundo novo que Amália cantou
Esboço desse sofrimento todo meu povo guardou
(Refrão)
Eu sigo este caminho que o ódio abriu para mim
E serei um dos guerreiros que aplaudirão no fim
Este é o som da revolução que em breve chegará
Eu sou anti-herói, que nunca se renderá
Eu sou um dos filhos deste mundo que a luta inspirou
No mesmo trilho da mensagem que Cabral deixou
Esta é a voz da justiça que um dia se afirmará
Eu sou o anti-herói que o povo aclamará
Enquanto eu me enveneno com este rancor
Vou pondo balas no carregador para abater esses
opressores
Esta é a missão dos peronistas, concebi na hora
Com a determinação que herdei da minha progenitora
Ninguém pára a frente armada que eu comando agora
Combate a escória na alvorada como fez Samora
Eu trago nesta oratória a história dos filhos que
viram a morte inglória dos pais
Enquanto anseiam a desforra
Na Palestina, no Cambodja, Vietname, Angola
No Iraque, Na Somália, Afeganistão e Bósnia
Esse é o grito desse mundo que chora e implora
Pela justiça dos homens porque já viram que Deus não
acorda
Vítimas de quem fez de todo o mundo seu património
A hipocrisia assassina do FMI e da ONU
É o povo anónimo cobaia de liberalismo económico
Que sai das amarras eufórico para combater o demónio
Eu sou aquele que vocês chamaram de fundamentalista
Quando eu disse que era um trotskista belicista
Posicionei-me assim contra a América imperialista
Aqui está o vosso camicase terrorista
Farto de vos ver sentados, manipulados
Por uma televisão que vos deixa impávidos e
formatados
Asnáticos inconformados, fechados e enganados
Revoltados e atrasados, inválidos e atordoados
Nós estamos do lado contrário nesta jornada cheia de
gente angustiada
Traumatizada por um passado onde foram pisadas,
martirizadas
Apedrejadas, excluídas, extorquidas, extropriadas
Despidas por uma brigada
[Desarmada de parasitas devastaram arrasaram vidas
E agora vão pagar com a descarga desta entifada
Criada pelos homens que vocês ..... (?)
E sobraram para vingar aqueles que não vingaram
(Refrão)
Eu sigo este caminho que o ódio abriu para mim
E serei um dos guerreiros que aplaudirão no fim
Este é o som da revolução que em breve chegará
Eu sou anti-herói, que nunca se renderá
Eu sou um dos filhos deste mundo que a luta inspirou
No mesmo trilho da mensagem que Cabral deixou
Esta é a voz da justiça que um dia se afirmará
Eu sou o anti-herói que o povo aclamará
1 comentário:
Lutando até o ficticio sempre...
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