«Pelas nuvens da sedução provoco-te para a perdição carnal dos nossos corpos e do nosso segredo. Os lençóis amarrotados perfumam o cheiro do quarto com os nossos sexos. Penetram nos nossos poros feromonas que excitam os nossos centros de prazer. A pele suada do meu corpo denuncia o desejo dos meus beijos avassaladores e cobradores de todo o tempo marcado pela saudade, deixando os teus lábios marcados pela minha possessividade de mulher, tua mulher. Aquecemos os corpos com mãos viajantes, com pernas que apertam ancas e juntam corpos numa armadura humana. O teu sexo impoe-se ao meu corpo com o sinal visivel de uma nuvem inconsciente de loucura que contagia os nossos sentidos e as paredes das nossas metades. Os olhos reviram e mudam de cor, fecham-se e perdem-se num mundo básico, partilhado pelos dois. Os meus seios revelam incomodo, desejo, dor e prazer. Cumes macios e redondos onde encaixas tuas mãos. A textura do teu peito revela masculinidade aliada ao teu sexo de alma acesa. Os teus ombros apoiam-me no meu delírio, enquanto tuas mãos exploram uma sensibilidade aberta e suculenta por ti, provocando espasmos e gemidos da minha perdição em mim e em ti. Na inocência do meu desejo nado no teu corpo na eternidade do momento concedido. Agarro-te nas minhas mãos e vejo-te delirar, fechares olhos, abrires a boca como se isso te libertasse do prazer através de suspiros e gemidos. No inspirar dou-te prazer, no expirar dás-me prazer. Molhada de prazer, pronta para ti. Duro de prazer, pronto para mim. Excitados e possuídos pelo jogo manhoso da natureza humana.»
Scarlett Farm
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