quinta-feira, dezembro 14, 2006


O tempo urge, o frio contempla-nos e daqui a alguns minutos separamo-nos. Mas o tempo corre depressa, e nunca te cheguei a tocar como queria e com sempre desejei. Fica tanto por viver. Estou de novo na estrada, sozinho, enregelado numa alma que navega nas aguas turtuosas da sua propria incompreensão. Como por capricho, pressinto que pela manha este já não será o meu mundo, e a partida será inevitavel. Nas despedidas sinto sempre que a vida muda, que os planetas desalinham e que palavras se perdem e se esquecem. Nas depedidas a vida muda sempre... pelos olhares com que o mundo me brinda, pelo frio que me abraça a pele, pela forma triste com que os meus olhos adormecem todas as noites. O tempo urge... e o amanha será diferente. Mas quando será o "amanha"?

7 comentários:

Nella_Leitinho disse...

Um dia...

Porfessor Thcé do Mambô disse...

hum...sera mesmo?

Nella_Leitinho disse...

Um dia irá acontecer o seu amanhecer...

Porfessor Thcé do Mambô disse...

esse amanha fara sentido? ou sera apenas um devaneio do ontem?

Nella_Leitinho disse...

Logo se saberá... não queiras prever um futuro que não podes... Deixa a vida rolar... e não queiras abruptamente determinar um amanhecer...

Porfessor Thcé do Mambô disse...

hum..nao gosto do teu tom, parece q estas a falar de um livro de receitas =)

Nella_Leitinho disse...

=) não... estou a falar baseando-me no fruto colhido...