sexta-feira, outubro 20, 2006


















A realidade em que vivemos
Leva-nos a realidades onde sonhamos,
Onde damos asas à imaginhação
E desenvolvemos o mundo onde crescemos.

Com as visões de mil mundos sem fim,
Onde a miséria da vida foi eleita rainha
E a hipocrisia a sua querida filha,
Onde em linhas de sangue é cozida uma baínha.

Os estudo do corpo humano é gratuito,
E as microbilogias têm as suas consequências
Num céu claramente aberto
Como se existissem de um modo furtuito.

Águas de rios de lágrimas chorados
Mas secas pela seca emocional
Que, qual tufão destroí almas
E desta terra leva aqueles que são mais amados.

Na amargura do sonhar, os rebentos queridos
perecem, nas areias de sombras escuras,
Nas íris eclipsadas pela dor
Amontuada nos inocentes olhitos sofridos.

Nas épocas das chuvas, as manadas regressam.
As chuvas fingem apagar as secas,
Mas a morte e a doença sobrevivem
Brotando lágrimas que jamais cessam.

5 comentários:

Anónimo disse...

...de volta aos poemas... fiko felix...:)

Nella_Leitinho disse...

Vieram... mas já partiram...

Anónimo disse...

sim mas eu nao.
O urso

Anónimo disse...

o urso é o maior

Anónimo disse...

cá pra mim és tu o walt, uma vez que és das poucas pessoas que leem o que ele escreve...parece-me lógico, mesmo estilo de escrita, mesma paciencia...