sexta-feira, abril 28, 2006

A noite caí. As estrelas. As constelações...


A noite caí. As estrelas. As constelações. Os desejos. O silêncio. Tudo disposto numa agradavel e pouco original harmonia, lembrando as vinhas de um deus maior. A banalidade deste momento tem o efeito de um mão de água fresca na minha cara. A verdade é que este momento, igual a todos outros que já foram experiênciados por outros seres humanos, é pouco original e unico em sí. Porém confesso que posso viver com esta contradição, pois apesar de poder ser repetivel, eu sou unico e unidimensional. Milhões já saborearam sensações iguais ás minhas, mas estas são as minhas e unicas portanto. É neste ambiente de afirmação pessoal que não procuro a imortalidade pela diferença e pela originalidade. Apesar de quase sempre na historia da humanidade, a imortalidade reconhecida pela originalidade, no meu intimo procuro a unicidade da minha pessoa, viver os mesmos passos que outros seres viveram mas da minha forma, sem orgulhos, nem preconceitos, nem afirmações sociais. Vivo á minha medida, porque em toda a extensão, a minha vida a mim me pertence e não á imortalidade nem à historia.

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